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E foi assim, Marlúcia!

Quarenta anos e mais um.

O resultado dessa soma marca o tempo em que chegou para ficar a pequena notável da literatura para crianças e jovens: Stella Maris Rezende.

Nos anos 1980, surgia, como afirmou Laura Sandroni, a grande revelação de autor para o público jovem daquela década. Já se passaram quatro décadas. O século XX ficou para trás, mas o enlevo daquela promessa literária permaneceu.

Histórias escritas com labor e amor, repletas de palavras bem escolhidas para tecer estreita tessitura, entrelaçar linda trama, urdir delicada renda e lavrar fascinante bordado. Literatura feita para encantar e transbordar de alegria pura o afortunado que a lê.

Alegria pura, expressão que dá título ao livro, representa o que sentimos ao realizar a produção da 3ª edição desta obra tão relevante para a literatura infantil e juvenil brasileira e por ser emblemática na trajetória da querida e talentosa escritora.

É, Marlúcia!

Até aqui, já fostes Maurícia e Maurinisa, respectivamente, na 1ª e na 2ª edição desse Alegria pura.

Poder publicar esse texto, torná-lo livro mais uma vez é motivo de orgulho e contentamento.

É, para nós, uma celebração.

Em 1982, a Nestlé promoveu a primeira edição da Bienal Nestlé de Literatura Brasileira, hoje extinta, com o intuito de incentivar o surgimento de novos nomes no cenário literário nacional e fomentar a produção dos escritores contemporâneos.

Foi na quarta edição da Bienal Nestlé, em 1988, que o texto recebeu, da Fundação Nestlé de Cultura, o 1o Prêmio, na categoria infantojuvenil.

Em 1988, a comissão julgadora que concedeu o prêmio ao texto ‘Alegria pura’, de “Stela” Maris Rezende, fora composta por Laura Sandroni, Maria Clara Machado, Nelly Novaes Coelho, Ruth Rocha e Vivina de Assis Viana.

Laura, em seu Ao longo do caminho: seleção de resenhas publicadas no jornal O Globo, 1975-2002, nos conta:

“Os anos pares são privilegiados em termos de eventos dirigidos à promoção da leitura. Neles se realizam a Bienal Nestlé de Literatura, pela quarta vez neste ano, e a Bienal de São Paulo, agora em sua décima edição.

A Bienal Nestlé promove concurso para textos originais. A comissão julgadora, a qual este ano tive a honra de integrar, depois de examinar cerca de quatrocentos trabalhos, por unanimidade selecionou os três primeiros classificados, agora publicados pela editora Scipione. São eles: Alegria pura, de Stela Maris Rezende, em primeiro lugar, seguido de A caixa de menino, de Márcia Batista, em segundo e Madrasta! e outras histórias, de Alair Alves de Carvalho.”



José Prado
Professor, editor, especialista em literatura infantil e juvenil, especialista em teoria da literatura, profissional da cadeia produtiva do livro há mais de 30 anos, criador e curador do Sarau Jequitibá de Poesia.

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